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Num discurso intimista e profundo, o filme transcreve um diálogo singular sem fugir à estrutura sóbria característica dos personagens. Em seguida, alguns trechos de tais diálogos:
-Quando da visita de Heisenberg à Bohr, este observa que quando há mágoas antigas, o presente se dissolve no passado e, numa conversa entre 3 pessoas, um se ausenta pois que não vê a si mesmo, não percebe sua pessoa inserida no contexto, restringindo a conversa entre dois somente.
-No momento em que Heisenberg analisa a relação harmoniosa entre Bohr e sua esposa Margrethe, Bohr põe-se a refletir: "1+1 pode resultar em diversas somas. A matemática adquire um aspecto curioso quando aplicado às pessoas", e responde: -"Porque não sou a soma mas a metade de 2."
-"Algumas coisas apenas pensamos, pois não há nada à dizer. A paisagem muda de aspecto à cada esquina da escuridão humana, onde só estão os rostos de nossa infância."
-Da reação em cadeia: "Uma verdade dolorosa leva à duas outras. Algumas obrigações são irreconciliáveis."
-Da falsidade: "Os sorrisos hostis são sorrisos que não nos pertencem."
-Sobre a bomba atômica: -"Quando nossos filhos se deitarem sobre o pó que levantamos, não haverá mais a Incerteza, porque não haverá decisão. Nada restará."
Não é um filme, é poesia e música.
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