O Infinito

Abril de 2008 - Dada a travessia por um portal, a simetria antes citada adquire a linguagem da Sincronicidade: -Quanto maior o vazio egóico (leia-se vaidade, fome e egoísmo), maior a velocidade com que as cores, os símbolos, a natureza, o verbo, a leitura, os filmes, as reações e etc... tocam diretamente sua emoção e sua mente. É magneticamente instantãneo. E esse toque é tão cristalino quanto evidente para si mesmo, de modo que a medida da profundidade nas questões que alimentam a alma (sim, a alma adquire manifestação quase que vida própria), é a medida das conexões que se aproximam de ti. Duvidar disso para mim seria a insanidade, a verdadeira ilusão com que vivemos até hoje.

Toda informação, que já lhe/nos pertence, se evidencia e se expande para o, pasme, INFINITO! E de brinde você ainda vê correlação em tudo. Na verdade, sugere que você inicia o rito de passagem para o TODO. Tão simples e tão complexo? Tão inquietamente (inquietante?) perto e tão longe?

Para simplificar eu poderia, humildemente, dizer que neste momento eu abreviaria este TODO em duas questões básicas: Amor x Medo. Extraindo-se o medo, resta apenas o amor. Lindoso não?? Porém, não falo do amor banalizado e prostituído, mas o amor genuíno e íntegro, dificilmente verbalizável. Aquele que te permite enxergar além das entrelinhas, das máscaras e dos disfarces. O amor através de um prisma colorido, pois que transgride o medo, é poderoso e inviolável. No mais, perdoa (mesmo) nossas tão falíveis, fugazes e tolas ilusões.