"Grandes almas sempre encontraram violenta oposição de mentes medíocres" - Albert Einstein

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Anatomia da dor crística

Anatomia da dor crística – 18/06/09

É na dor e no sofrimento que nasce a compaixão e o perdão. Quem sofre é um abençoado, pois terá uma oportunidade única de compreender a dor alheia e o quanto isso afeta o coletivo.
Há um fino cordão que interliga cada alma encarnada e não encarnada (os chamados anjos e mestres). E cada fio deste cordão é uma extensão do Criador: Deus.

Nossa dor sempre é compartilhada universalmente.

O trabalho crístico conduz a uma consciência, diria melhor, auto-consciência, do quanto falhamos com o outro e do quanto alimentamos e somos responsáveis pelas dores coletivas.
Quando somos agraciados pela dor, a dor orgânica e dilacerante, nos damos conta de que ser crístico é dissolver as CAUSAS destas dores, perdoando intima e profundamente aquele que a causou. Assim, um ciclo de sofrimento é interrompido, mas não somente a nível individual, pois uma vez conectados pelo cordão invisível, toda intenção, ação e sentimento é reverberado para o coletivo.

Então, é sofrendo que aprendemos o valor do quanto existem pessoas sentindo dores iguais ou maiores. Você dificilmente irá querer que outro passe pela mesma dor que a sua. Desde então, nasceu em você a compaixão, que não é teórica ou politicamente correta, mas visceral e profunda.

A isso denominamos trabalho crístico: lavar e diluir as dores do mundo. Tal processo só pode ser possível internamente, reconhecendo, se perdoando e aceitando que os erros são a herança que todos nós, de alguma forma e sem excessão, deixamos ao planeta.

Chegou a hora da faxina, de modo que cada ato individual seja com o intuito de eliminar quaisquer dores causadas a outrem e, desta forma, a paz tão almejada possa ser instaurada.

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