12.11.09
Há uma distância grande entre falar da Luz e SER a Luz.
Como podemos ver, o primeiro é um movimento verbal, fácil, mecânico, não agrega, não constrói. Não transcende o estado básico animal e vegetativo.
O segundo dispensa analises mais profundas. É quando o pensar, sentir e agir estão em UNIDADE e, curiosamente, na VERDADE.
A humanidade, ou seja, a maior parte de nós, dispende tempo, esforços e energia para polir um diamante a adornar o pulso, uma bela imagem, uma palavra bem colocada, em detrimento do verdadeiro cristal ainda em estado bruto e, infelizmente, inativo.
E então, a história segue seu curso repetitivo, pois que a luz continua sendo “admirada”, mas não usufruída, assimilada, compreendida e então ACOLHIDA.
Qual história se deseja para nós raramente participa da história coletiva onde este coletivo, bem colocado pelo ácido Nelson Rodrigues, é tido como ruminantes.
Acordar para a luz provoca convulsões internas, sejam mentais, emocionais ou físicas, mas continuar dormindo é sempre mais confortável.